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sábado, 25 de novembro de 2006

Fragmento orkutiano ( I )





"Aonde eu quero chegar com todo esse caos? À esquina do impossível, a uma ordem das coisas que só se sustente por fragmentos de caos. Pequenas porções de caos formando uma ordem cujo valor só poderá ser medido pela beleza da ruína, a ruína-construção que eu quis definir um dia e não consegui porque o que eu chamo de 'caosciência' estava começando a emergir dos primeiros destroços da minha consciência. Eu vinha andando, num momento que era o agora-nunca-mais e aos poucos tudo o que fazia parte dos passos anteriores foi se desmoronando, caminho atrás de mim e todo o resto. Depois foi só dar meia volta e fazer o caminho inverso, até chegar lá longe, no píncípio da ruína.
Enfim, não sei explicar nada direito e, como disse o Manoel de Barros (um dos meus poetas favoritos): 'o que não sei fazer desmancho em frases'. É um jeito de se fragmentar..."

Agradeço à Medusa Insana por ter me lançado no abismo de uma pergunta...

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