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quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Outros fragmentos

"Sempre que me levanto
eu perco um novo pedaço
ouço os cacos rolando
a noite toda na escada"
(LYA LUFT, QUEDA LIVRE)

Trechos dispersos de diálogos por MSN...

Rodrigo Kháos diz:
arranco pedaços de mim e os substituo por material barato para agradar aos outros

Rodrigo Kháos diz:
Eu me mostrei em todos os defeitos, todas as erosões pessoais, me fragmentei, e me perdi em todas as direções. Ficar exposto é uma tragédia, eu diria
Rodrigo Kháos diz:
Como faz muito tempo, consegui recuperar uns "pedaços", mas tinha ficado exposto, vulnerável a todo tipo de desapontamentos

Rodrigo Kháos diz:
"Estou triste", parece caber a vida inteira dentro desse pequeno abismo feito de palavras.

Rodrigo Kháos diz:
Eu quando pego uma certeza nas mãos é um pouco como segurar algo que queime. E, não suportando, jogo tudo contra a parede. Resultado: certezas estilhaçadas, e eu pacientemente tento remendá-las.
(...)
Rodrigo Kháos diz:
Aqui do meu lado também não é diferente. Eu só uso um punhado de palavras para que ninguém ouça o zumbido do meu silêncio...

Rodrigo Kháos diz: ... a minha exaustão vem de perceber que, mal erguidos os alicerces do q imagino ser algo concreto (e, portanto, possível de ser levado adiante) eu com todo o meu caos me jogo em cima de tudo (do pouco contruído) e converto em ruínas (que doloroso: ruínas do que sequer chegou a ser!)
Rodrigo Kháos diz: E isso em relação a tudo, a todo momento

2 comentários:

Drika disse...

Obrigada!
Também gostei dos seus textos.
Vc escreve bem, mesmo q tenha uma leve tendência depressiva.
Na verdade, acho q os grandes artistas, tinham essa tendência. Fernando Pessoa, q ao meu ver é um dos melhores poetas, parecia sempre triste. E Van Gogh é o meu melhor exemplo!

Anônimo disse...

Pelo visto você também gosta das gravuras do Escher... Aquele ali embaixo, do homem vendo seu reflexo no globo, é um dos meus preferidos.