"(...)Tomo o maior cuidado de não entendê-lo. Sendo impossível entendê-lo, sei que se eu o entender é porque estou errando. Entender é a prova do erro. Entendê-lo não é o modo de vê-lo." Clarice Lispector, no conto "O ovo e a galinha".
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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
Resíduo
Um resíduo do meu dia escorrendo para o sono...
PAUSAS
colecionar as vírgulas abandonadas partidas
as vírgulas que se quebraram na pressa de contar um segredo ou no deslumbre de um susto
delas extrair o tempo guardado (para respirar?) e exibir os sons:
pausas no silêncio
2 comentários:
Anônimo
disse...
Sabe Caos,eu não me dou muito bem com as vírgulas.São pequenas pausas no discurso e eu verborrágica,sufocada,eufórica quero transbordar de uma vez..........cachoeiras de palavras gritam. Achei interessante o pausas no silêncio........como eterno filho do mutismo....como se nunca realmente tivesse dito o que precisasse..............sempre caosificando,és inversão e sentindo anti-horário..........Caos estudado e condicionado,cobaia de si próprio....te admiro.
2 comentários:
Sabe Caos,eu não me dou muito bem com as vírgulas.São pequenas pausas no discurso e eu verborrágica,sufocada,eufórica quero transbordar de uma vez..........cachoeiras de palavras gritam.
Achei interessante o pausas no silêncio........como eterno filho do mutismo....como se nunca realmente tivesse dito o que precisasse..............sempre caosificando,és inversão e sentindo anti-horário..........Caos estudado e condicionado,cobaia de si próprio....te admiro.
é...tenho preferido as reticências...mas ando precisando das pausas...
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